Ela nasceu em Porto Alegre e passou a maior parte da vida pelo mundo. Primeiro, em Paris, para onde foi com a família acompanhar o doutorado em filosofia do pai. Aos 13 anos, mudou-se para Buenos Aires, para onde foi sozinha estudar violoncelo com Christine Walevska. A temporada de 5 anos na argentina inspirou o no La Nena, ou seja, A Menina. De volta à França, aos 18 anos, acabou passando dois anos em turnê com a Jane Birkin, como falado acima.
Em seu primeiro álbum, Ela, além de violoncelo, Dom La Nena toca piano, contrabaixo e violão. Participam ainda do disco o inglês Piers Faccini (que assina a coprodução), a cantora francesa Camille (que lhe deu aulas de francês) e os brasileiros Kiko Dinucci e Thiago Pethit. Em seu segundo disco, Soyo, ela teve apoio principalmente de Marcelo Camelo, que ela diz compreender exatamente seu estilo/gostos.
Toda essa experiência levou ela ao mundo doce das músicas francesas e a pegada mais bailante da música argentina. Uma mistura que deu certo e resultou em um estilo que é só dela. Com músicas cantadas em português, inglês, francês e espanhol, letras que são a coisa mais linda do mundo, Dominique construiu um som folk nostálgico, que encanta a qualquer um. Sua voz suave envolvida por arranjos minimalistas e delicadas melodias, por vezes se assemelhando a canções de ninar falam de sua vida nômade na infância e adolescência.
E agora, se você está curioso para escutar suas músicas, fica aqui alguns clipes, que também são amáveis, com um toque vintage, analógico de morrer:
É isso, pessoas lindas! Espero que tenham gostado da indicação. Alguém já conhecia? Me contem nos comentários! Beijos.