Quando ficava sério, parecia que estava triste. Mas era só o formato das sobrancelhas mesmo. Eu nunca vi, sequer um dia, aquele garoto triste ou irritadiço. Ele era o bom humor em pessoa e em alguns momentos chegava até a incomodar. Além de alegre, ele era paciente. Muito paciente. Aguentava o furacão que eu era, as bombas que eu soltava nele nos meus dias de fúria, e ainda conseguia domar meu coração rebelde. Essa calmaria dele acalentava meu coração e me reequilibrava, me fazia voltar à realidade. Principalmente quando ele me segurava firme e me dava um daqueles beijos profundos que me faziam calar a boca e parar de reclamar.
Ele tinha sonhos infinitos, assim como eu. Ele compartilhava os seus comigo e eu compartilhava os meus com ele. Viajar era o maior deles. Tínhamos um eterno Wandelust, que não cessava nunca. Não víamos a hora de sairmos de casa, termos a liberdade de vagar pelo mundo e caminhar juntos, literalmente. Into The Wild, Walden, Karmatopia... era um pouco do que nos inspirava e cessava nossa sede de viver.
Quando ele vestia preto, ficava lindo. Quando ele dirigia, fica lindo. Quando ele estava irritado, ficava lindo. Ele tinha essa mania assim de ser lindo.
Seu sorriso foi o que mais me cativou quando vi ele pela primeira vez, mas era uma pena que ele não gostasse de sorrir para tirar fotos. Esqueci de mencionar também o quanto ele era expressivo. Às vezes chegava a ser exagerado. Nunca vi um homem com tantas caras e bocas pra falar e tantas entonações nas palavras.
A gente ia pro cinema, pro café, pro show, pro parque, pra cachoeira... mas nas noites de preguiça a gente assistia filmes (ele era péssimo pra escolher), dançava ao som dos clipes do Multishow, comia pães de queijo com chocolate quente, ria até a barriga doer e conversava sobre os ocorridos da semana, como aquela prova difícil, aquele professor chato, as desventuras. Ficar longe dele de segunda a sexta era um martírio, mas aos pouquinhos a gente ia levando.
Seu sorriso foi o que mais me cativou quando vi ele pela primeira vez, mas era uma pena que ele não gostasse de sorrir para tirar fotos. Esqueci de mencionar também o quanto ele era expressivo. Às vezes chegava a ser exagerado. Nunca vi um homem com tantas caras e bocas pra falar e tantas entonações nas palavras.
A gente ia pro cinema, pro café, pro show, pro parque, pra cachoeira... mas nas noites de preguiça a gente assistia filmes (ele era péssimo pra escolher), dançava ao som dos clipes do Multishow, comia pães de queijo com chocolate quente, ria até a barriga doer e conversava sobre os ocorridos da semana, como aquela prova difícil, aquele professor chato, as desventuras. Ficar longe dele de segunda a sexta era um martírio, mas aos pouquinhos a gente ia levando.
Uma coisa que me irritava nele era a indecisão pra tudo: qual filme vamos ver? será que eu ligo pro fulano? o que eu compro de presente pra não sei quem? não sei se compro tal roupa... Isso era uma coisa que me irritava. Mas, mesmo com esses pontinhos, nada subtraía meu afeto por ele.
Confesso que em alguns momentos eu era dura e má com ele, e isso é algo que eu gostaria de mudar. Ele deveria é ser coroado e adorado como um Dalai Lama, apesar de todos os defeitinhos mínimos de fábrica.
Ele tem uma alma boa e pura, um caráter encantador e invejável. Nunca vi ele falar mal de alguém, zombar, ou brigar por aí. Ele entrou na minha vida pra ser meu exemplo. A única coisa ruim que aprendi com ele foi falar palavrão. Verdade, antes eu não tinha esse hábito. Ele fala uns 4 a cada frase. Sai tão naturalmente que ele nem percebe. E eu amo isso. Aprendi também a tomar açaí e água de coco. Ele fez de mim uma pessoa menos fresca também, confesso.
Ele tem uma alma boa e pura, um caráter encantador e invejável. Nunca vi ele falar mal de alguém, zombar, ou brigar por aí. Ele entrou na minha vida pra ser meu exemplo. A única coisa ruim que aprendi com ele foi falar palavrão. Verdade, antes eu não tinha esse hábito. Ele fala uns 4 a cada frase. Sai tão naturalmente que ele nem percebe. E eu amo isso. Aprendi também a tomar açaí e água de coco. Ele fez de mim uma pessoa menos fresca também, confesso.
Estão vendo? É disso que estou falando. De como ele me afeta, de como ele tem me mudado, de como ele faz de mim uma pessoa melhor a cada dia. Não tem como negar isso. E sou grata, eternamente grata a esse ser, que me completa e me freia. Não sei se tenho algo a ensinar, mas com certeza tenho muito a aprender. E, para isso, preciso de uma vida inteira ao lado dele. Que seja infinito esse amor e, principalmente, esse aprendizado.