Sinopse: O filme conta a história de Craig (interpretado por Keir Gilchrist, que também interpreta o filho da Toni Collette em United States of Tara) um jovem de 16 anos que não consegue lidar com a pressão da adolescência/começo da fase adulta e entra em depressão. Tudo se une contra ele: a ausência de relação com seus pais e sua irmã mais nova, os problemas do mundo, toda a cobrança na escolha e aprovação na faculdade, sua reputação com os amigos e o que mais lhe incomoda, o amor platônico pela namorada do melhor amigo. Decidido a se livrar de todos os problemas de uma vez, Craig decide tentar o suicídio, mas é interrompido por sua família. Desesperado por ajuda, vai até a emergência do hospital de seu bairro e o médico decide o internar na ala psiquiátrica durante cinco dias. Lá ele tem de reavaliar o que é realmente importante na sua vida e decidir se ele deseja mesmo morrer – ou viver.
Embora o protagonista seja novinho e pouco conhecido, acho que ele atuou muito bem, mostrando todas as pressões que um adolescente pode sofrer nessa fase de transição à vida adulta. O filme é cheio de sentimento, mas sem ser melancólico e clichê. É um pouquinho engraçado, romântico e traz uma ideia muito legal, apesar de ser um filme "jovem" e não muito profundo. Achei interessante que o filme não gira em torno apenas de Craig, o quase suicida, mas também perpassa a vida de todos os outros internos do hospital, como Noelle (Emma Roberts), pela qual ele se apaixona e Bobby (Zach Galifianakis).