Você pode não ter ouvido essa definição ainda, mas deve ter notado um movimento crescente para repensarmos a forma como consumimos e nos relacionamos com marcas e produtos.
O Lowsumerism surge, agora, com uma ideia simples: ser mais consciente e consumir menos. O termo vem das definições em inglês “low”, baixo, e “consumerism”, consumismo. A proposta é repensar a lógica do consumo e agir com equilíbrio (sem se deixar levar pelo impulso de “ter”).
Na prática, o movimento exige três atitudes de alto impacto:
1) pensar antes de comprar
2) buscar alternativas de menor prejuízo para os recursos naturais – como trocar, consertar, e fazer
3) viver só com o que é realmente necessário.
O vídeo da empresa especializada em tendências de comportamento e consumo Box 1824, The Rise of Lowsumerism, mostra como o consumismo surgiu e se consolidou e põe em discussão o tema.
As imagens exibidas conduzem o espectador a um passeio, que começa no fim do século 19, quando o consumo começa a aumentar como resultado da industrialização, e vai até o momento atual, com o anúncio do Lowsumerism.
É óbvio que eles não estão pregando o fim do consumo até porque ele é necessário, faz parte. A economia precisa girar. Mas tudo é uma questão de equilíbrio. De buscar alternativas.
Como o autor destaca,
“todo mundo precisa de dinheiro, essa é a moeda de sobrevivência no nosso modelo econômico, mas o que essas alternativas sugerem é que podemos evoluir a nossa maneira de ganhar e até aprender a gastar com mais inteligência e elegância. De um jeito sutil, mas poderoso, ao apoiar essas iniciativas, os lowsumers estão transgredindo a lógica de um sistema que não vem sendo muito gentil nem com as pessoas, nem com o planeta.”
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