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Channel: Coisas Fúteis
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Dois filmes leves para distrair a cabeça

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Já falei várias vezes sobre aquele cinema aqui da minha cidade que exibe uns filmes mais alternativos, não é mesmo? Os dois filmes que vou indicar hoje eu assisti lá com o Caio, há alguns meses. Como eles não são filmes extraordinários, achei que não valeria a pena fazer posts separados para eles, mas, eles tem suas peculiaridades e mereciam ser indicados, por isso resolvi fazer essa indicação conjunta. Pensando neles percebi que o que eles tem de comum é a leveza. Sabe aqueles dias que você tá afim de assistir um filme levinho, só pra espairecer? Não quer ter que pensar muito, sentir emoções muito densas, nem nada do tipo? Então, esses filmes, além de fofos, são ótimos para cumprir essa missão. Espero muito que gostem. Vamos conhecê-los?

Paris-Manhattan


Alice (Alice Taglioni) é uma mulher bonita e apaixonada pelo seu trabalho como farmacêutica, seu único problema é que continua solteira. Ela se refugia do mundo com a paixão por Woody Allen, chegando ao ponto de recomendar seus filmes às pessoas que procuram a farmácia em busca de algum medicamento e até mesmo conversar com o diretor, em seus pensamentos. A família de Alice insiste em lhe arranjar pretendentes, mas ela constantemente ignora os apelos da família para que se case. No entanto, o encontro com Victor (Patrick Bruel) pode mudar a sua vida...


Paris-Manhattan” é um filme fofo. Uma simpática comédia romântica, daquelas que não devemos esperar maiores profundidades. O filme é,  acima de tudo, uma grande homenagem a Woody Allen.
O mais saboroso do filme acontece na parte final, dando ao espectador um pequeno presente que prefiro não revelar. "Paris-Manhattan"é uma comédia romântica leve e tem a duração perfeita, 77 minutos, não levando o filme ao erro comum de um prolongamento inútil que nada iria acrescentar. O tempo exato para te levar a um pequeno prazer e depois se sentir descompromissado com o que viu. Sem grandes reflexões e impactos, bem distrativo mesmo.





A Gaiola Dourada

Maria e José Ribeiro são um casal de imigrantes portugueses na França, morando em um bairro nobre de Paris. Há mais de trinta anos ela trabalha como síndica, e ele como zelador, sendo respeitados e admirados pelos moradores do local. Um dia, n entanto, uma herança inesperada proporciona aos dois a oportunidade de sair da pequena casa onde moram e voltar a Portugal, onde levariam uma vida luxuosa. Mas os habitantes do prédio não estão prontos a abandonar os preciosos serviços de Maria e José, e vão usar todas as armas necessárias para mantê-los no local.



Grande parte do humor de A Gaiola Dourada reside nas variadas tentativas dos personagens em tentar impedir a partida dos Ribeiros, de forma proposital ou não. A Gaiola Dourada estabelece de pronto uma identificação com público. Personagens cativantes nos fazem rir ao passo que seus dramas e dilemas pessoais vão se adensando diante de nossos olhos. Mas o diretor não busca a complexidade e, consequentemente, não peca por excesso de pretensão. O diretor não intencionou fazer uma reflexão mais aprofundada sobre o drama da imigração. Quis tão somente levar ao público um recorte agradável da tradição portuguesa espalhada mundo a fora. Por isso, não se recente em explorar clichês como o bacalhau, o fado, a paixão dos portugueses pelo futebol... Tudo muito ritmado, lapidado, sem excessos, seja nos momentos divertidos, seja nos emotivos. Se está querendo passar prazerosa hora e meia e sair enlevado com um sorriso no rosto (e algumas lágrimas talvez, como eu), embarque sem hesitação nesse sensível filme.



É isso, pessoas lindas! Espero que tenham gostado da indicação. Me contem nos comentários se já assistiram algum ou se ficaram interessados em assistir. Beijos!

» imagem | melina souza


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