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Entrevista com a yogi Talissa Monteiro

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Um belo dia postei no Facebook que estava em busca de blogueiras aqui da minha região e um conhecido me indicou o blog da Talissa. A partir daí adicionei ela no Facebook, a segui no Instagram, Pinterest, etc. e fiquei encantada pelas fotos lindas que ela postava em ásanas de yoga.
Foi aí que, depois de muito tempo admirando de longe a evolução da Talissa, resolvi convidá-la para responder algumas perguntas sobre yoga aqui no blog. 
A Talissa tem 22 anos, está se formando em Jornalismo e é da cidade de Quatis, aqui no interior do RJ. Enfim, conheçam mais da relação dela com o yoga através das perguntas aqui embaixo. Espero muito que vocês gostem. 


1. Como você conheceu o yoga? O que te levou a querer praticá-lo?

Meu pai trabalha com medicina oriental e sempre tivemos uma grande influência dessas culturas em casa, seja a chinesa ou a indiana. Ele também praticava yoga e me inspirou bastante. Mas acho que o principal motivo foi por procurar uma atividade que unisse corpo e mente. Nunca gostei de praticar esportes só por estética.

2. Há quanto tempo você pratica? Aprendeu sozinha ou com algum instrutor?

Há dois anos. Aprendi sozinha e pratico sozinha todos os dias.

3. Conte mais um pouco sobre as suas práticas e sua rotina de yoga. Horário, locais, suas preferências de alimentação, “rituais”, etc. 

Pratico pelo menos cinco vezes na semana, geralmente de segunda sexta, pela manhã, assim que acordo. Gosto de praticar no meu quintal ou no meu quarto mesmo, depende do clima e do que eu sinto que preciso. Costumo começar com meditação, depois entoar alguns mantras e fazer minha oração e, por último, a prática física. Esta rotina é a que acontece no meu tapetinho, mas yoga a gente pratica no dia a dia, sendo gentil com alguém, por exemplo.
Sobre rituais, não tenho muitos, mas gosto de acender um palo santo ou incenso.


4. Você pratica todos os dias? É algo mais flexível ou você tem uma rigidez e compromisso com sua prática?
Tenho muito compromisso com a minha prática e raras são às vezes que não pratico no mesmo horário. Mas quando tenho algum compromisso bem cedo, passo a prática para o horário que tenho livre. Como sou extremamente disciplinada e controladora, meu exercício na yoga é relaxar e ser flexível com a minha prática, por exemplo, praticando menos quando estou doente ou cansada.

5. Você teve algum “guru” ou alguma pessoa que lhe inspirou ou ainda lhe inspira de alguma forma?

De uma forma exclusiva e direcionada, não. Mas tenho pessoas que me inspiram muito na vida e nesse caminho de autoconhecimento que é a yoga, como meus pais, professores que tive, Chico Xavier, professor Hermógenes, entre muitos outros. Recentemente, também fiz o curso de formação com o Marco Schultz e ele, com certeza, tornou-se um exemplo pra mim.

6. Além da prática, você também se dedica aos estudos do yoga? Se sim, como você faz?

Sim. Essa parte é essencial. Gosto de estudar os yoga sutras. Mas como a yoga é tudo que te ajude a se melhorar e no autoconhecimento, também estudo yoga quando estudo o espiritismo e os ensinamentos de Jesus, por exemplo.


7. Desde que adentrou nesse mundo, você percebeu mudanças físicas? E espirituais?

Sim. Eu me sinto muito melhor no meu corpo. Tenho menos dores musculares, fico doente com menos frequência, tenho mais energia e menos cansaço também. Sinto muito mais alegria e otimismo. O yoga te ensina a estar presente e inteira em cada ação que você pratique. Isso te ajuda a ter muito mais qualidade de vida e de presença, além de melhorar sua relação com você mesmo, com as pessoas, com a vida e com Deus.

8. Conte um pouco sobre a sua decisão de se tornar instrutora de yoga e levar tudo isso um pouco mais além. Como foi e está sendo essa experiência?

Eu quero dividir com as pessoas os benefícios de uma prática que me fez tão bem e mudou a forma como eu enxergo a vida. Mas não enxergo a yoga como um trabalho como os outros. Aliás, estou me formando em jornalismo, então, já tenho uma profissão. Ensinar yoga também é uma forma de aprofundar minha própria prática e evoluir como pessoa.


9. Por fim, quais dicas e conselhos você dá para quem se interessa por yoga e quer começar? E para quem quer tentar praticar em casa?

Se você puder, procure um bom professor para te iniciar e amparar nesse caminho. Eu não tive essa oportunidade e comecei sozinha, mas após o curso de formação em yoga, aprendi técnicas essenciais para uma prática segura, duradoura e mais benéfica. Mas também acho a prática individual muito importante. É a melhor oportunidade para ouvir seu corpo, desenvolver seu próprio ritmo e se concentrar nas suas necessidades. Busque em livros e na internet. Os desafios do instagram também me ajudaram bastante em relação às asanas. Alguns perfis de instrutores, como a @kinoyoga, postam uma sequência todo mês e ensinam a execução das posturas durante os 30 dias. Também é importante focar na meditação e na prática dos princípios éticos da yoga fora do tapetinho.
Também há várias opções de retiros e ashrams no Brasil que podem ajudar o praticante a aprofundar seus conhecimentos e dar um tempo da rotina. Por último, indico os livros do professor Hermógenes, principalmente o “Autoperfeição com Hatha Yoga”, para quem deseja praticar sozinho (tem resenha desse livro aqui no blog).
 

É isso! Espero que tenham gostado e aprendido bastante. Se você tiver alguma dúvida, deixe aqui nos comentários. E contem o que acham e se querem mais entrevistas por aqui. 

Por último, gostaria de agradecer a Talissa por ter se disponibilizado a responder essas perguntas com tanto carinho e boa vontade. Que você possa continuar espalhando muita luz pelo mundo através do yoga. Mil beijos!!! Agradecemos.

Sigam a Talissa no Instagram, ela sempre posta fotos muito inspiradoras por lá!


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