Aprendi a gostar (mais) do silêncio que protege. A procurá-lo com frequência e a preferi-lo. A sentir a paz do conforto que as palavras que guardo para mim, para nós, me traz.
Fiz o caminho de regresso a mim. Uns dias senti-o como uma prova, noutros caminhei, subi e respirei sem qualquer esforço. Conheci a coragem do momento e fui procurando a coragem da vida inteira.
Sei que neste caminho de luz, ainda tenho muita estrada, muitas curvas e subidas íngremes pela frente. Mas aprendi que é nos impossíveis que se cresce e amadurece e que é ali, naquele lugar mais dentro, que se treina a liberdade interior.
Saber esperar, ter paciência, valorizar a distância e aprender a ter recuo de tudo o que nos parece nublado. Sentir o pulso e a real dimensão que as nossas dúvidas/angústias/ansiedades têm, quando nos obrigamos a sair um pouco da roda onde corremos, sem parar, todos os dias. Seja por um par de minutos, de horas ou de dias.
Sair. Parar. Desacelerar. Respirar. E voltar, depois, à velocidade dos dias, e ver com (mais) clareza - e já a segurar - o fio da meada que teimava em não aparecer. Acredito que a vida sabe sempre. Como, quando e onde. Seja nas respostas que nos dá, ou nas perguntas que nos ensina a reformular.
Sair. Parar. Desacelerar. Respirar. E voltar, depois, à velocidade dos dias, e ver com (mais) clareza - e já a segurar - o fio da meada que teimava em não aparecer. Acredito que a vida sabe sempre. Como, quando e onde. Seja nas respostas que nos dá, ou nas perguntas que nos ensina a reformular.
» texto | às nove no meu blog
» imagem | sincerely kinsey