A vida acontece no tempo presente. Viver o aqui e agora é aproveitar cada oportunidade como se fosse única. Na verdade é exclusiva. Aproveitando a chance de hoje eu faço surgir novas chances amanhã. Viver no presente torna a vida leve, alegre e plena. Mesmo quando enfrenta dificuldades, crises e sofrimento você pode suportar qualquer situação, simplesmente estando no momento presente, reconhecendo o que se apresenta e escolhendo sua atitude diante das circunstâncias.
O presente permite desfrutar o que foi construído no passado e traz ao mesmo tempo a responsabilidade de continuar construindo o futuro. É aqui e agora que você pode abrir as portas da oportunidade e transformar seus sonhos em realidade.
Ainda existem homens e mulheres que vivem apegados ao passado, na ilusão, mantendo-se prisioneiros de si próprios. Sentem angústia, pois a referência do que era bom ficou para trás, deixando de perceber as possibilidades do momento atual.
Ainda existem homens e mulheres que vivem apegados ao passado, na ilusão, mantendo-se prisioneiros de si próprios. Sentem angústia, pois a referência do que era bom ficou para trás, deixando de perceber as possibilidades do momento atual.
Ao liberar o passado, você recupera a energia que estava aprisionada e torna-se disponível para você. A energia redirecionada para o presente poderá ser mais bem aproveitada, inclusive na construção de novas realizações. Já o medo do futuro faz com que você antecipe o que não deseja que aconteça, em vez de se ocupar com a vida que deseja viver. A leveza, a plenitude e a alegria são resultados de vários fatores em equilíbrio. Há momentos em que é preciso esperar, em outros avançar, mas para ter a resposta correta do que fazer a atenção no presente é essencial.
Não tenho pressa. Pressa de quê?
Não têm pressa o sol e a lua: estão certos.
Ter pressa é crer que a gente passa adiante das pernas,
Ou que, dando um pulo, salta por cima da sombra.
Não; não sei ter pressa.
Se estendo o braço, chego exactamente aonde o meu braço chega -
Nem um centímetro mais longe.
Toco só onde toco, não aonde penso.
Só me posso sentar aonde estou.
E isto faz rir como todas as verdades absolutamente verdadeiras,
Mas o que faz rir a valer é que nós pensamos sempre noutra coisa,
E vivemos vadios da nossa realidade.
E estamos sempre fora dela porque estamos aqui.
Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"
Heterónimo de Fernando Pessoa