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Dica de filme: O Grande Hotel Budapeste

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Eu assisti esse filme há alguns meses e só lembrei de resenhar quando vi em um grupo pessoas discutindo os concorrentes ao Oscar e descobri que ele, merecidamente, estava concorrendo. É um filme ótimo, portanto, vim indicá-lo a vocês.

Sinopse: No período entre as duas guerras mundiais, o famoso gerente de um hotel europeu conhece um jovem empregado e os dois tornam-se melhores amigos. Entre as aventuras vividas pelos dois, constam o roubo de um famoso quadro do Renascimento, a batalha pela grande fortuna de uma família e as transformações históricas durante a primeira metade do século XX.

Na minha opinião, Wes Anderson é um dos diretores e roteiristas mais originais e criativos atualmente. Seus filmes são inconfundíveis, expressivos e carregados de uma visão artística que o distancia da mesmice Hollywoodiana, proporcionando ao espectador uma experiência visual e estética incríveis. Assim é Grande Hotel Budapeste: cinema inspirado para se curtir de mente aberta. Um filme em que as cenas fogem do previsível.


O filme se passa na fictícia República de Zubrowka, na Europa da década de 30, e narra as aventuras do concierge Gustave H. e de Zero Moustafa, mensageiro que se torna seu inseparável amigo. Os dois trabalham no hotel que dá título ao filme numa região alpina do Leste Europeu. Excêntrico, amante de poesia, perfumes e senhoras mais velhas, o gerente se vê vítima de uma conspiração quando sua adorada Madame D é encontrada morta. Os dois se metem em enrascadas e acabam se tornando grandes amigos. É lindo ver a amizade e cumplicidade deles crescendo. São dois personagens que envolvem e cativam qualquer um. Não vou contar mais sobre o enredo pra não perder a graça.


Além da história, que é intrigante, o que também chama atenção no filme é a maneira muito particular de contá-la. Há uma simetria de enquadramentos, os movimentos de câmera precisos e rápidos, a cenografia, os figurinos, os diálogos extremamente certeiros em conteúdo e duração. Enfim, não tem o que tirar nem pôr!


Pra mim é um conjunto de tudo: fotografia e essa cores lindas, atores, atuações, uma história "inocente" e o seu humor delicado. A complexidade de camadas da história foi considerada por muitos uma "boneca russa". Apesar de ser a história dentro da história de uma história, não se perde ou se torna chato - em momento algum. As partes se entrelaçam e se encontram no final, com um desfecho legal. E não, o filme não se passa somente no hotel. Tem diversos cenários incríveis e um bocado de personagens. Podem assistir sem medo.

É isso! Espero que tenham gostado e que assistam também. Quem já assistiu, me conta o que achou!  Beijos!


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