Olá, amores e amoras. Aí vai mais uma wishlist literária porque vocês sabem que sempre estou querendo novos livros. E livros sempre são uma boa ideia. E eu sempre vou ter uma lista enorme de livros. E uma fila de livros não lidos na estante. Hahahaha, enfim, só queria compartilhar com vocês meus desejos literários do momento. Querem ver?
1. Minha terra e meu povo, a autobiografia de Sua Santidade, o Dalai Lama - Dalai Lama: escritas pelo jovem Dalai-Lama no exílio, essas memórias recriam a milagrosa trajetória que se inicia com seu nascimento e os primeiros anos de vida, prossegue com a busca e a emocionante descoberta daquele que é a reencarnação do Dalai-Lama, e termina com a fuga para o exílio, depois de terrível perseguição. Narrada com a simplicidade característica deste grande líder, o livro transporta o leitor para o Tibet, seus costumes a mentalidade de um povo profundamente espiritualizado em sua fé budista.
2. Listografia - Lisa Nola e Nathaniel Russell: um tipo inusitado de autobiografia. Quais foram os melhores presentes que você já recebeu? Os lugares mais estranhos onde já fez sexo? As coisas que mais irritam você? Seus momentos mais embaraçosos? Os lugares que adoraria conhecer?
Neste livro, o leitor vai rememorar episódios engraçados da própria vida, filmes e livros interessantes, pessoas que conheceu e muito mais. Com diversas perguntas bem-humoradas e ilustrações bastante divertidas, Listografia o incentivará a colocar no papel pedaços de sua história pessoal. Ao final, Lisa convida o leitor a soltar sua imaginação e inventar suas próprias listas personalizadas.
Eu sempre fui apaixonada por listas, há muitos anos uso o listography e sempre quis esse livro (que faz parte do site). Mas ele só existia na sua versão em inglês e tinha que comprar do exterior. Fiquei muito feliz quando descobri o lançamento no Brasil.
3. Introdução ao vedanta - Christopher Isherwood: vedanta - palavra que, literalmente, significa "a parte final" dos Vedas, as Escrituras Sagradas dos hindus - é o principal sistema filosófico da Índia. Seus ensinamentos têm como base o desenvolvimento místico e filosófico da antiga verdade revelada.
Os vedantistas não constituem, contudo, uma seita, pois não adoram nenhuma divindade em particular, mas situam-se no mais alto plano intelectual e filosófico do Hinduísmo, que ultimamente vem conquistando um número cada vez maior de artistas e de pensadores do Ocidente.
Comecei a ler sobre Vedanta ano passado, na internet e fiquei muito curiosa e interessada em me aprofundar mais no tema, principalmente por ter encontrado muitos pontos em comum com o espiritismo.
4. Cem dias entre céu e mar - Amyr Klink: navegando ao lado dos peixes, entretendo conversas com gaivotas e tubarões, remando no meio de uma creche de baleias, 'Cem dias entre céu e mar'é o relato de uma travessia considerada incomum - mais de 3500 milhas (cerca de 6500 quilômetros) desde o porto de Lüderitz, no sul da África, até a praia da Espera no litoral baiano, a bordo de um pequeno barco a remo. Amyr Klink busca transportar o leitor para a superfície ora cinzenta, ora azulada do Atlântico Sul, tornando-o cúmplice de suas alegrias e seus temores, ao mesmo tempo em que se propõe a narrar, passo a passo, os preparativos, as lutas, os obstáculos e os presságios que cercaram a viagem.
O livro é nacional e bem famoso, o que torna minha curiosidade em lê-lo maior ainda.
5. O casaco de Pupa - Elena Ferrandiz: pupa desde pequena tinha um casaco, onde colocava todos os medos. Medo dos outros. Medo dela mesma. Medo de dar um passo. Medo de não avançar. Até que um dia a menina reúne toda a sua coragem e resolve livrar-se do casaco. E nasce novamente. Um texto sensível com imagens primorosas da autora espanhola Elena Ferrandiz.
Esse livro foi mostrado a mim pela minha professora de Psicologia Social e fiquei simplesmente encantada. Apesar de ser um livro infantil, é uma história profunda, com ilustrações lindíssimas e elaboradas.
6. Memórias de minhas putas tristes - Gabriel García Márquez: no ano em que completa os seus noventa anos, o autor-narrador destas memórias decide se presentear com uma noite de amor com uma adolescente virgem. E é assim, sem rodeios, que Gabriel García Márquez apresenta a história do velho jornalista que escolhe a luxúria para provar a si mesmo, e ao mundo, que ainda está vivo. 'Memória de Minhas Putas Tristes' desfia as lembranças de vida desse solitário personagem. Apresenta ao leitor as aventuras sexuais deste senhor, que vai viver cerca de cem anos de solidão embotado e embrutecido, escrevendo crônicas e resenhas maçantes para um jornal provinciano, dando aulas de gramática para alunos tão sem horizontes quanto ele, e, acima de tudo, perambulando de bordel em bordel, dormindo com mulheres descartáveis.
Li alguns trechos deste livro em pdf e me encantei pela escrita. Quero lê-lo na íntegra e em mãos.
7. Filhos de hippies - Maxine Swann: com histórias leves e atraentes, acompanhadas de uma certa nostalgia, Maxine Swann leva o leitor de maneira primorosa aos pensamentos de crianças que cresceram sob a educação de pais hippies. O livro mostra de forma direta e divertida as respostas e reações dessas crianças durante a passagem da infância para a vida adulta, diante de um mundo totalmente diferente de seu ambiente familiar - em que viviam sem regras, tinham total liberdade e conviviam com o modo de vida peculiar de seus pais.
8. Bela Cozinha, as receitas - Bela Gil: contrariando o mito de que comida saudável é sem graça, Bela Gil mostra que é possível se alimentar de forma equilibrada, privilegiando ingredientes naturais, sem perder o sabor. “Bela cozinha – as receitas” ensina a fazer 50 pratos deliciosos apresentados em seu programa no GNT. Mais do que um livro de receitas, o livro convida à reflexão sobre nossos hábitos alimentares e traz dicas sobre como pequenas mudanças podem fazer uma grande diferença.Dividido em categorias: sopas e mingaus; legumes e folhas verdes; petiscos; dia a dia; molhos e sobremesas.
As receitas são acompanhadas por comentários sobre as propriedades dos ingredientes, informações de rendimento e tempo médio de preparo, ícones que sinalizam se a receita é vegana, vegetariana ou sem glúten.
Eu amo o programa da Bela Gil, desde quando ainda só passava o anúncio na TV, hahaha. Já falei sobre ele aqui. Dei uma folheada nesse livro (que além de ótimo, é lindo) na livraria aqui na minha cidade e estou me coçando pra comprar esse livro e preparar essas receitas maravilhosas pra mim e pro Caio.
9. A filha das flores - Vanessa da Mata: existe um quê de tempo parado, simultaneamente fantástico e mágico, no lugar onde se passa o enredo desta primeira experiência de Vanessa da Mata na literatura. A narradora de A Filha das Flores, a menina Giza, de codinome Flor de Laranjeira, passa o tempo todo a imaginar como seria outro lugar, enquanto cuida de uma plantação de flores, matando formigas e atendendo às encomendas. A personagem é atenta às coisas pequenas, reflete sobre tudo e mostra consciência do lá fora, aqui metaforizado por um bairro, um pouco distante da cidade, que não passa de uma zona de meretrício. Nas fugas para esse lugar, por curiosidade, Giza acaba encontrando a alegria, a amizade, o primeiro amor, a primeira experiência sexual e também a primeira decepção amorosa. Constata-se certo deslocamento entre a experiência vivida e as pontuações da narradora-personagem que, dada sua condição, sabe mais do que deveria saber. Aí reside o problema deste tipo de romance, em que o autor deixa a obra se contaminar por vivências pessoais. Mas fica rapidamente evidente a habilidade de Vanessa em narrar uma história que mescla fantasia e realidade por meio de um olhar especial – em certa medida, cruel e irônico – sobre alguns dos personagens que habitam o nosso mundo.
10. Eu sou Malala - Malala Yousafzai: quando o Talibã tomou controle do vale do Swat, uma menina levantou a voz. Malala Yousafzai recusou-se a permanecer em silêncio e lutou pelo seu direito à educação. Mas em 9 de outubro de 2012, uma terça-feira, ela quase pagou o preço com a vida. Malala foi atingida na cabeça por um tiro à queima-roupa dentro do ônibus no qual voltava da escola. Poucos acreditaram que ela sobreviveria. Mas a recuperação milagrosa de Malala a levou em uma viagem extraordinária de um vale remoto no norte do Paquistão para as salas das Nações Unidas em Nova York. Aos dezesseis anos, ela se tornou um símbolo global de protesto pacífico e a candidata mais jovem da história a receber o Prêmio Nobel da Paz. Eu sou Malala é a história de uma família exilada pelo terrorismo global, da luta pelo direito à educação feminina e dos obstáculos à valorização da mulher em uma sociedade que valoriza filhos homens. O livro acompanha a infância da garota no Paquistão, os primeiros anos de vida escolar, as asperezas da vida numa região marcada pela desigualdade social, as belezas do deserto e as trevas da vida sob o Talibã. Escrito em parceria com a jornalista britânica Christina Lamb, este livro é uma janela para a singularidade poderosa de uma menina cheia de brio e talento, mas também para um universo religioso e cultural cheio de interdições e particularidades, muitas vezes incompreendido pelo Ocidente.
E aí, o que acharam? Já leram algum? Estão com vontade de ler algum desses também? Me contem nos comentários. Beijos!!