Outubro rosa (literalmente)

Nunca tive na família uma experiência próxima com o câncer, mas já perdi um amigo querido por causa dele e sei como dói. O Rotaroots propôs falar sobre o Outubro Rosa, e eu vim aqui me abrir e buscar trazer uma reflexão a todos usando para ilustrar o post, algumas fotos que tirei na UFF dos muitos ipês rosas que floriram. 

Como vocês sabem, o Outubro Rosa se dirige mais basicamente às mulheres. Segundo o INCA, o câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo, e no Brasil sua taxa de mortalidade ainda é muito elevada por conta do diagnóstico tardio. Isso significa que, apesar de muita gente pensar que o câncer de mama está longe e só acontece com outras pessoas, pode acontecer sim com você, e por isso é tão importante fazer a prevenção e o autoexame.  

O autoexame continua sendo importante – mas de forma secundária. A prevenção mais profunda vem através da mamografia, que permite detectar os tumores no estágio inicial, e por isso é tão importante fazê-la uma vez por ano, no mínimo.

Eu, com 20 anos, ainda não comecei a fazê-lo, mas tenho em minha família muitos exemplos disso. Desde criança sei que minha avó tem uma rotina regrada com relação à mamografia e sei que devo começar a fazer também daqui um tempo.

No Brasil, é direito de toda mulher fazer a mamografia uma vez por ano a partir de 40 anos, o exame pode ser feito pelo SUS. As chances são raras em mulheres abaixo de 35 anos, mas mulheres que possuem histórico de câncer de mama na família, obesidade, a menarca precoce (antes dos 11 anos), a menopausa tardia (após os 55 anos), gravidez após os 30 anos ou nunca ter engravidado após os 30 anos tem maior chance de devolver a doença.

O histórico familiar também é um importante fator de risco não modificável para o câncer de mama. Mulheres com parentes de primeiro grau (mãe ou irmã) que tiveram a doença antes dos 50 anos, podem ser mais vulneráveis.