Um dia ela estava sentada nas escadarias, contemplando tudo com a estranheza que lhe era própria e com a paz interior que sempre lhe acompanhava. Seu peito falava mais alto, gritava para ela mandar pra casa do c#$*%* todo aquele medo e aquela procrastinação que a impedia de evoluir. Foi aí que ela abandonou a meditação que fazia todos os dias embaixo do Ipê amarelo da faculdade na hora do almoço, abandonou aquele fardo de boa filha e aquela farda de hippie moderna e foi depressa fazer o que já queria desde que veio ao mundo: se juntar a ele. Ela saiu por aí marchando, tecendo tramas, dando e desmanchando laços. Incorporou o veganismo, adotou o Straight Edge e desistiu de seguir Buda, Alá, Jesus Cristo, Krhisna... queria mesmo era seguir seu coração. Foi para as ruas e decidiu amá-las e conhecê-las de forma vulgar, crua, bruta, intensa e desacomodada. Sem cômodo pra ficar, sem papéis de parede florais, somente a luz do sol para guiar seu caminho. De hoje em diante ela deixaria as nuvens lavarem seu corpo e sua alma e encontraria nos lábios de um qualquer a suplência de sua carência. Não sentiria falta da fumaça ao encher os pulmões do ar puro do crepúsculo de uma cidadezinha do interior. Sem urgência. Paciência! O mundo é dos loucos.
Um dia ela estava sentada nas escadarias, contemplando tudo com a estranheza que lhe era própria e com a paz interior que sempre lhe acompanhava. Seu peito falava mais alto, gritava para ela mandar pra casa do c#$*%* todo aquele medo e aquela procrastinação que a impedia de evoluir. Foi aí que ela abandonou a meditação que fazia todos os dias embaixo do Ipê amarelo da faculdade na hora do almoço, abandonou aquele fardo de boa filha e aquela farda de hippie moderna e foi depressa fazer o que já queria desde que veio ao mundo: se juntar a ele. Ela saiu por aí marchando, tecendo tramas, dando e desmanchando laços. Incorporou o veganismo, adotou o Straight Edge e desistiu de seguir Buda, Alá, Jesus Cristo, Krhisna... queria mesmo era seguir seu coração. Foi para as ruas e decidiu amá-las e conhecê-las de forma vulgar, crua, bruta, intensa e desacomodada. Sem cômodo pra ficar, sem papéis de parede florais, somente a luz do sol para guiar seu caminho. De hoje em diante ela deixaria as nuvens lavarem seu corpo e sua alma e encontraria nos lábios de um qualquer a suplência de sua carência. Não sentiria falta da fumaça ao encher os pulmões do ar puro do crepúsculo de uma cidadezinha do interior. Sem urgência. Paciência! O mundo é dos loucos.